
31 agosto, 2009

27 agosto, 2009

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17 agosto, 2009

16 agosto, 2009

15 agosto, 2009

11 agosto, 2009

da próxima vez que voltar a estar contigo, falo-te de como gostava de ir à praia só para tirarmos uma fotografia, de sentar-me contigo onde acabam as ondas e poder gelar os pés, mas ter o coração a mil à hora.
o desejo pertence à paixão ou ao amor? não sei. eu não quero respostas, não ando à procura delas. quero momentos. quero-te a ti, porque me fazes falta.
10 agosto, 2009



09 agosto, 2009

04 agosto, 2009
Por meros momentos, passa-nos pela cabeça a efemeridade da vida. Há pessoas que sofrem todos os dias, são maltratadas, despejadas dos seus mundos, irrisoriamente ‘espancadas’ por causa de valores, ideias feitas e instaladas, preconceitos. E nós queixamo-nos, acreditando que faz todo o sentido a insatisfação, quando a barriga nos pesa de tão cheia que está! O tempo corre, a vida passa, as pessoas crescem, acabam os cursos superiores, casam, têm filhos, mudam de casa na esperança de construir ou descobrir o ‘lar, doce lar’. As pessoas traçam os seus próprios destinos, cada vez mais acredito nisto. É certo que a vida muda de máscara a cada passo, tanto sorri para nós, como nos dá um abanão e nos mete a chorar e a questionar ‘Porquê eu? Porquê agora?’. Porque sim… Não tem que haver resposta para tudo. E se gabam tanto a raça humana, há que ser flexível o suficiente para encarar as mudanças: de personalidade, de casa, de sonhos, de pessoas, de mundos… A flexibilidade não é fácil, as pernas e os braços por vezes ficam rígidos, os movimentos presos e as pessoas estupidamente incapazes de se expressarem e libertarem do emaranhado dos seus mundos.
A liberdade é o primeiro passo, de alguma coisa que nem sequer se sabe o nome.
Eu tenho a minha, e tu?
03 agosto, 2009

tenho pensado quando é que defini que fazer planos não seria um lema na minha vida, ou uma simples e ténua filosofia.
tenho pensado nas vezes que me apeteceu fazer algo e não fiz.
tenho pensado na quantidade de vezes que deixei que palavras rompessem o silêncio quando só ele fazia sentido.
tenho pensado no quanto me apetece suspender a máquina do tempo.
tenho pensado que coisa é esta pela qual espero, sem planos ou com planos.
e depois disso, com a brisa suave e o som do Jazz a tocar baixinho, dou por mim a pensar apenas nas coisas que fazem sentido.
02 agosto, 2009
Passava já da meia-noite, quando ela decidiu enfiar-se debaixo da água amena e precipitada a sair do chuveiro. Tinha sido um dia desgastante e a sua cabeça parecia ter ganho volume com a quantidade de coisas que andavam pr’ali a chocar, como moléculas agitadas de um composto, umas com as outras. A água caiu-lhe no rosto, peito, barriga, pernas, pés e escorreu pelo cano do polibã. A música tocava ao fundo (era um ritual) e aquele barulho da água relaxava o manto de pele cansada que envergava nesse dia. Aproveitou para ficar horas ali, sem se ensaboar. Não esteve minimamente atenta às horas. Foi-se enrolar no robe, pingando o chão que pisava, e estendeu-se na cama assim mesmo… Adormeceu, porque o cansaço vence as pessoas em vários momentos da vida.
E nada, nem mesmo a sensação de frio desde a ponta dos pés até a um fio de cabelo, a fez sair daquela desconfortável posição, porque a vida é demasiado apressada, e ela demasiado especial e carismática para viver tudo aquilo, àquela intensidade.
Por favor, anda mais devagar, para que o mundo possa saborear-te, Vida!*
01 agosto, 2009

Loucura. Uma palavra, um mundo, algo que provoca sensações arrepiantes: adrenalina, taquicardia, sudorese, tremores, liberdade, flutuar antes de voar… Voar é algo que todos gostavam de experimentar mas que só alguns conseguem. Na maioria das vezes, nem sequer pensaram em tentar, simplesmente aconteceu.
Sinto que já voei, já caí, já aterrei devagarinho e em segurança e já me esborrachei no chão, porque de facto em alguns momentos, o voo pode ser demasiado alto, a queda pode tornar-se o dobro da altura…
Estamos de passagem, mas não devemos ser passageiros. Não é confuso, se pensarmos no que somos e no que vamos construindo ao longo da nossa viagem. As pessoas vêm e vão, tal como nós na vida de outros. São oportunidades, são caminhos diferentes e na maioria das vezes paralelos, são formas de ser e estar que fogem à regra, são escolhas…
Ninguém tem que ficar pelo caminho, porque o voo só acaba quando o coração pára, o cérebro congela e o sangue deixa de ser capaz de oxigenar cada célula do nosso corpo, porque ele não é exigente, mas só vive se nós também vivermos.
Não devemos esquecer que a queda pode não valer o salto, mas se não tentarmos nunca saberemos se valia ou não.
‘Falheremos 100% das vezes que não tentarmos’…
A vida é apenas um trampolim e nós ginastas sem conhecer o nosso potencial, num mundo onde só pode voar quem arriscar cair!
Excertos do livro ‘A saga de um pensador’ de Augusto Curry.

Momentos depois vacilas e esperas que tudo passe. A verdade é que continuas aí, no mesmo sítio, com a mesma postura e quando levantas a cabeça para espreitar o mundo, vês que a vida, simplesmente passou por ti e nem sequer parou para te cumprimentar ou te dar a mão…