25 agosto, 2009

aquela viagem não era suposto ter durado todo aquele tempo. o carro ia a uma velocidade considerável, vidros abertos, respiração pausada e suave, e a brisa corria para dentro de si e dele. ela olhou-o e sorriu-lhe, e ele retribuiu, fixando-a por momentos. a música acompanhava os movimentos dela, e ele fazia a habitual espera de quem ama e de quem sabe sempre os caminhos dessas longas viagens. estenderam a toalha na areia, mesmo onde acabam as ondas e ficaram ali horas, com o sol e pintar-lhes a pele, a água a salgarem-lhes os pés e o olhar um do outro a fitarem-se como se de uma conquista se tratasse. no final, fizeram de conta que tudo aquilo aconteceu.

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