30 junho, 2012

Não tem que fazer sentido, só tem que me fazer feliz. E sei perfeitamente que as coisas boas vêm com o tempo. As melhores? Essas vêm de repente. Talvez por isso tenhas aparecido quando menos esperei.
- Não consigo dizer "amo-te", mesmo que ame.
- Oh, porquê?
- Tenho medo de me magoar.
- E o facto de não dizer, não te magoa?

24 junho, 2012

Quis despir a realidade e deixar-me seduzir pelo que acredito. Por isso, guardei o passado numa caixa, mas ainda não tenho tudo que preencha o espaço vazio que ele deixou. E se hoje ainda não estás completamente dentro de mim, então terei que ser eu a colocar o futuro dentro de ti. 

22 junho, 2012

- Porque é que te afastaste?
- Porque percebi que perto ou longe eu não faço diferença.

14 junho, 2012

Tu não irias entender se eu tentasse explicar.

12 junho, 2012

Saíste-me a sorte grande.

10 junho, 2012

Em dias felizes, tentamos libertar-nos daquilo que nos faz tristes. Hoje, foi o dia.
Gostava de poder saber o que estás a pensar quando me olhas com desdém. De poder saber se sentes, exactamente, o mesmo que eu. De perceber se tens os mesmos sonhos e/ou se eu faço parte deles. Às vezes gostava de poder dizer-te o que penso, de poder mostrar-te o que sinto, de explicar-te os meus sonhos. - Se fazes parte deles? Oh, deixa-te de tontices. Os sonhos são uma coisa dos diabos, que vêm e vão, que saltam, rodopiam sobre si próprios e, quase sempre, voltam ao ponto de partida. Porque é que nos agarramos sempre a eles? Boa pergunta. É ridículo mudarmos o rumo das coisas. Mas mudamos, sempre, todos os dias. Às vezes mais que uma vez, num dia só. E o tempo é a coisa mais intemporal que já conheci. Mas também, tem a definição que queiramos que ele tenha. Às vezes, parece que passa tanto tempo desde a última vez que te vi, que estive contigo, que te ouvi e que te adormeci. E mesmo que eu queira ouvir o teu silêncio, é tudo tão difícil quando não estás. Às vezes, é difícil não aceitarmos que o passado se foi e que o presente é aquilo que nos mantém intactos, vivos e felizes. Às vezes é difícil porque o amor ataca os lençóis da memória. É nessa altura que baixo a cabeça e procuro por ti. Estás lá. Estás sempre. E é isso que me faz não saber nada sobre quem és e ao mesmo saber tudo sobre quem sou quando estou contigo.

04 junho, 2012

Gosto de palavras. Sempre me disseste que sou boa quando brinco com elas. Mas sei que isso não chega. E que és completamente o oposto de mim. Expressas-te num sorriso, num olhar, num toque... Sabes dizer-me o que sentes, sem te ouvir. E as palavras, essas que guardam mil histórias, às vezes perdem-se. Mas quando sorris para mim ou quando me olhas, quem se perde sou eu. Só eu. E no fim, nem as palavras restam.

02 junho, 2012

Às vezes quero ser o mundo em pessoa. A razão dos teus sonhos. E dos meus também. Às vezes quero ser a razão, apenas. A razão de seres feliz. E ouvi dizer que eras feliz. Então, entrei devagarinho. Telefonei-te todas as noites. Dancei para ti e despi-me de tudo para te dizer que também o sou quando estou contigo. É isso.

01 junho, 2012

Verdade ou consequência?