01 agosto, 2009

Loucura. Uma palavra, um mundo, algo que provoca sensações arrepiantes: adrenalina, taquicardia, sudorese, tremores, liberdade, flutuar antes de voar… Voar é algo que todos gostavam de experimentar mas que só alguns conseguem. Na maioria das vezes, nem sequer pensaram em tentar, simplesmente aconteceu.

Sinto que já voei, já caí, já aterrei devagarinho e em segurança e já me esborrachei no chão, porque de facto em alguns momentos, o voo pode ser demasiado alto, a queda pode tornar-se o dobro da altura…

Estamos de passagem, mas não devemos ser passageiros. Não é confuso, se pensarmos no que somos e no que vamos construindo ao longo da nossa viagem. As pessoas vêm e vão, tal como nós na vida de outros. São oportunidades, são caminhos diferentes e na maioria das vezes paralelos, são formas de ser e estar que fogem à regra, são escolhas…

Ninguém tem que ficar pelo caminho, porque o voo só acaba quando o coração pára, o cérebro congela e o sangue deixa de ser capaz de oxigenar cada célula do nosso corpo, porque ele não é exigente, mas só vive se nós também vivermos.

Não devemos esquecer que a queda pode não valer o salto, mas se não tentarmos nunca saberemos se valia ou não.

‘Falheremos 100% das vezes que não tentarmos’…

A vida é apenas um trampolim e nós ginastas sem conhecer o nosso potencial, num mundo onde só pode voar quem arriscar cair!

Excertos do livro ‘A saga de um pensador’ de Augusto Curry.

2 comentários:

  1. Estas palavras deviam ser lidas por quem não quer entender tal coisa. Existem, no entanto, pessoas que não podem ir, como as que "vêm e vão, tal como nós na vida de outros"...
    com os melhores cumprimentos dona Sara,
    Olhaq'esta :)

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  2. Um comentario que também tem algo que escrevi.
    É sempre bom ter-te por cá, Olhaq'esta.

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