09 novembro, 2012

Sempre que vou ter contigo descarrego o mundo-inteiro quando pouso o meu casaco no puff que tens no hall de entrada. Tudo parece simples sempre que sinto o cheiro característico e obcecado do teu espaço. Mas a tua  casa não é o melhor que tens. O melhor que tens és tu. O melhor és tu. És tu que me chamas pelo nome e me abraças a seguir. És tu que ficas com a rabugice em franja sempre que falo demais, com histórias carregadas de expressividade e detalhes. És tu que adoras que te faça cafuné. E adormeces como se a vida lá fora fosse outra história. E é mesmo outra história. A vida lá fora é demasiado grande para nós e é preciso tão pouco para ficar contigo. Tão pouco...

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