Não quero significar tudo para ti, nem quero ser incapaz de ter um vínculo puro e genuíno contigo. Não quero basear-me na atracção e no desejo que sinto sempre que estás aqui. Quero saber que existes em mim e que, da mesma forma, existo em ti. Quero ser humana contigo e compreender todos os sentimentos que vivermos. Quero ser feliz, também. E, no fundo, do que eu tenho mesmo medo é que exista alguém que possa te fazer mais feliz que eu. É isso.
28 abril, 2012
Tenho medo de te perder. Isto acontece sempre que gostamos de alguém, eu sei. Mas preferia gostar de ti e não ter medo de nada. A cumplicidade com que respondemos é indubitavelmente estranha. Dou por mim a sentir-te aqui, quando não estás. A ouvir-te, sem falares. A compreender-te, sem te ouvir. A cheirar-te, sem estares por perto. A amar-te, sem saber sequer que existes.
Não quero significar tudo para ti, nem quero ser incapaz de ter um vínculo puro e genuíno contigo. Não quero basear-me na atracção e no desejo que sinto sempre que estás aqui. Quero saber que existes em mim e que, da mesma forma, existo em ti. Quero ser humana contigo e compreender todos os sentimentos que vivermos. Quero ser feliz, também. E, no fundo, do que eu tenho mesmo medo é que exista alguém que possa te fazer mais feliz que eu. É isso.
Não quero significar tudo para ti, nem quero ser incapaz de ter um vínculo puro e genuíno contigo. Não quero basear-me na atracção e no desejo que sinto sempre que estás aqui. Quero saber que existes em mim e que, da mesma forma, existo em ti. Quero ser humana contigo e compreender todos os sentimentos que vivermos. Quero ser feliz, também. E, no fundo, do que eu tenho mesmo medo é que exista alguém que possa te fazer mais feliz que eu. É isso.
26 abril, 2012
24 abril, 2012
18 abril, 2012
15 abril, 2012
08 abril, 2012
06 abril, 2012

As pessoas esquecem-se que nascemos todos iguais. Debaixo da roupa, somos e estamos todos nus. E essa é a natureza da nossa pele. Nua. Que nos protege; guarda o que sentimos; capta, filtra e interage com o mundo físico (que teima em entrar); grava o que somos nos outros através do nosso cheiro e da nossa presença. A nossa pele é a nossa aparência, a impressão digital, o ADN visível, a personagem que queremos usar, a nossa superfície.
Tudo deixa marcas. E a vida não tem medo de nos lembrar delas. Mas as minhas memórias têm cheiros. Cores. Sabores. Emoções tatuadas. Marcas na pele que muda sempre que o teu corpo toca no meu.
Eu sou a pele que há em mim. E escrever faz-me acreditar que aquilo que vivemos é definitivo. Definitivo e eterno.

- Então as pessoas agarram-se a quê?
- Não sei. Elas lá sabem. E tu, a que te agarras?
- Ao que sinto. Não é o que todos fazemos?
- Não. Às vezes cedemos ao que sentimos.
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