17 março, 2012

"Não dependemos daqui para a frente de ninguém, quer dizer, o sexo agora implica quase sempre alguém. E ainda bem..."
Há muitos dias em que o mundo faz ferida.

16 março, 2012

Às vezes vivemos a vida num quase: quase sempre, quase tudo, quase nós. Mas não me alimento de quases. Eu não sou metade de ti, nem és metade de mim. Por isso, não quero apenas partes, preciso de ti por inteiro. Somos um todo e não apenas somas dos momentos em que estamos juntos. E sim, hoje dava quase tudo para te ter aqui. Mas a vida não é um meio-termo. A vida é um tempo-inteiro.

06 março, 2012

De todas as vezes que estou contigo olho-te fixamente para assegurar que continuas a ser a mesma pessoa. E eu também. Às vezes demoro a chegar a ti, vou devagar, demoro os passos. Às vezes preciso sentir a distância para dar valor, preciso sentir o sabor antecipado da tua pele. E quando te colas a mim, misturam-se uma data de coisas e não há palavras que cheguem. Gosto muito de falar, de escrever também. Mas quase sempre, não há palavras que cheguem.

05 março, 2012

Nada é errado se te faz feliz - Bob Marley

03 março, 2012


Descobri que sou uma pessoa completamente igual a todas as outras. Tenho o cérebro dividido em dois lados. O esquerdo e o direito. E se a vida faz de nós aquilo que somos, também faz do nosso cérebro exactamente aquilo que ele é. 
Olá, eu sou o lado esquerdo do cérebro. Eu sou um cientista. Um matemático. Eu amo o familiar. Eu categorizo. Eu sou preciso. Linear. Analítico. Estratégico. Eu sou prático e pragmático. Sempre no controlo. Um mestre das palavras e da linguagem. Realista. Eu calculo equações e brinco com números. Eu sou ordem. Eu sou lógica. Eu sei exactamente quem sou. 
Olá, eu sou o lado direito do cérebro. Eu sou a criatividade. Um espírito livre. Eu sou paixão. Saudade. Sensualidade. Eu sou o som das gargalhadas. A sensação da areia debaixo dos pés. Eu sou movimento. Cores vivas. Eu sou a imaginação sem limites. Arte. Poesia. Eu sinto. Eu penso. Eu sou tudo o que queria ser. 
Olá, eu sou a Sara. Sou os dois lados do cérebro. Exactamente os dois. Ao mesmo tempo.

01 março, 2012

Às vezes o amor é curto e deixa mossa. Às vezes as pessoas falam já meio a sonhar. Às vezes amo, outras vezes sonho. E depois também me acontece não amar, nem sonhar. Quando isso acontece não sei bem quem sou. É como se o meu corpo ficasse oco, vazio, despido. E sentir-me nua é estupidamente desconfortável.  Às vezes amo-te, outras vezes sonho contigo. E quando isso não acontecer, ficará lá a mossa e a certeza que estarei despida sem ti.