17 agosto, 2011

Se achares que eu mudei é sinal que estiveste fora durante um tempo. E também é sinal que voltaste. Se amar alguém existe, deixar de amar também deve existir, não é? Mas nunca ninguém deu nome a esse estúpido sentimento. Amar mexe com o coração, "desamar" magoa o corpo todo. E possivelmente não é falta de amor, é perda dele (em algum momento ele esteve lá). É fodido pensar na grandiosidade do amor, porque nunca ninguém ousou achar-lhe um antónimo. Talvez com medo da sua grandiosidade, também.

Um comentário:

  1. Enquanto não encerramos um capítulo, não podemos partir para o próximo. Por isso é tão importante deixar certas coisas irem embora, soltar, desprender-se. As pessoas precisam entender que ninguém está a jogar com cartas marcadas, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Não esperes que devolvam algo, não esperes que reconheçam o teu esforço, que descubram o teu génio, que entendam o teu amor. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na tua vida. Fecha a porta, muda o disco, limpa a casa, sacode a poeira. Deixa de ser quem eras, e transforma-te em quem és.

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