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sei que não sabes quantas noites de sono me deves. e por mais que queira acreditar, acho que também não sabes o quanto me custa não saber de ti. tal como te segredei no outro dia, o instinto tem morto bocadinhos de nós. e eu tenho guardado esses bocadinhos, sabes porquê? porque a nossa história é muito mais que isto (isto, que nem sequer sei intitular). não me quero convencer que histórias-como-esta têm pontos finais, só vírgulas. e colocamo-as onde queremos ou onde são precisas. precisaste desta vírgula num momento em que eu dava tudo para que ela não existisse. e acontece que, a vírgula foi colocada. eu estou de um dos lados, tu do outro. e, irremediavelmente, continuamos de mãos dadas, como se o mundo soubesse de nós. e, por muito longe que o vento levasse estas palavras, elas iriam ficar suspensas num céu frio. descobri que afinal o mundo não sabe nada de nós. e eu, cada vez mais, sinto que não sei de ti, e consequentemente, sei um bocadinho menos de mim. hoje, é apenas mais uma noite de sono que me ficas a dever. desfaz esta vírgula, amor. desfaz esta vírgula...
Wow, texto fenomenal.
ResponderExcluir(Irrita-me perceber e viver tão bem o que escreves)
a perspectiva da vírgula está qqr coisa de espetacular xD
ResponderExcluirvocês e as dependências... :)
e são vidas carregadas de vírgulas, vírgulas a mais.
ResponderExcluirAs vírgulas são necessárias para pousar o texto, mas já alguém escrevia sem pontuaçoes e ficou reconhecido em todo o mundo e será para sempre lembrado.
ResponderExcluirA maneira como escreves demonstra me uma habilidade, uma arte aprecida por todos.
Escrever é uma empresa de segmentos... constroi palavras e eu vendo-te frases!
Beijos... nao deixes de vender as tuas frases, são valiosas!
"Escrever é uma empresa de segmentos". Bela frase, Di.
ResponderExcluirOh obrigada por todos os elogios "rasgados", por perderes tempo a ler os meus espaços e por mantermos o contacto.
Um beijinho enorme, e que as minhas palavras possam sempre ter valor para ti*