2010, what else?
31 dezembro, 2009
30 dezembro, 2009
29 dezembro, 2009
as relações sempre existiram, pelo menos é o que dizem. e eu acredito nisso, piamente. também acredito que as relações mudam ao passo da mudança das pessoas que se envolvem. as pessoas dantes encontravam-se, agora andam aos encontrões, é tal e qual. dantes havia conquista, agora é tão demasiado fácil. e tudo se baseia em jogos de sedução: quem se atreve a comer a cereja de cima do bolo, arrisca-se a não resistir à cobertura de chocolate e à massa fofa, macia e cremosa. as pessoas não se dão espontaneamente, as pessoas dão para receber ou para exigir, whatever. se calhar é tudo demasiado fácil para mim. e eu não lido bem com facilidades e, consequentemente, não sei tirar proveito delas. o que não requer luta, não provoca interesse, desejo. as pessoas esquecem-se de se conquistarem todos os dias; esquecem-se que ninguém é um bem adquirido e que estamos sempre a tempo de perder alguém. às vezes investimos em pessoas erradas, mas só assim caímos na graça de conquistar as certas. e eu não sei técnicas de conquista e sedução, por isso as coisas acabam por ser mais difíceis do que, por ventura, deveriam. mas a piada está em não ser fácil conquistar, todos os dias, sem cansar, nem baixar as expectativas. por muito que digamos que não, nunca vamos saber até onde podemos ir no campo das "relações". o ser humano é a pior tentação e, ao mesmo tempo, a mais apetecível de todas as coisas que se pensa existir. prová-lo, é correr riscos enormes...
28 dezembro, 2009

26 dezembro, 2009
20 dezembro, 2009

um abraço que soube a pouco, bem pouco. estou cada vez mais confusa. e as perguntas continuam a vaguear por entre dilúvios e pensamentos acertados. cada vez mais me convenço que se, por ventura, decidir gostar-de-ti-para-sempre vou ter que aprender a nunca pedir que me ames e a nunca cobrar a distância.
16 dezembro, 2009

15 dezembro, 2009
13 dezembro, 2009

tenho saudades de acordar e não pensar em nada. e isso significaria, também, que consegui adormecer. enfim, tenho saudades de tudo o que, ainda, não vivi contigo. porque de facto gostamo-nos com todos os defeitos chapados na cara, como se não houvesse nada a esconder. se calhar, não há mesmo. e é isso que vira os meus sentidos ao contrário.
11 dezembro, 2009
10 dezembro, 2009



09 dezembro, 2009

08 dezembro, 2009



07 dezembro, 2009
04 dezembro, 2009

01 dezembro, 2009
29 novembro, 2009
28 novembro, 2009
27 novembro, 2009

24 novembro, 2009
21 novembro, 2009


milcoisastodasjuntas flutuaram na sua cabeça até às seis da manhã. chorou como uma menina que se perdeu dos pais numa festa com uma multidão de gente à sua volta. as pessoas que ama já não têm a sensibilidade de ver o que os olhos não vêm e de sentir o que nenhuma palavra consegue dizer. caiu no erro de sentir o mesmo duas vezes seguidas, uma paixão avassaldora, um amor platónico, uma distância inquebrável e uma ausência fria como um iceberg. descobriu que não sabe perder quem ama, e saber perder quem ama é saber perder-se. sabe bem não ser sempre forte, e ela já não consegue mais essa proeza. se amanhã não fizer sol, ao menos que não faça chuva. numa última vez, fica o bilhete escrito e pendurado com um "preciso de ti". numa última vez.
15 novembro, 2009


14 novembro, 2009

09 novembro, 2009

sei que posso fazer tudo. tenho liberdade para agarrar em mim própria e partir à luta por ti. mas isso assusta-me, porque não sei se tudo aquilo em que ousei acreditar ainda existe. basicamente, se o nós ainda ecoa no presente que vivemos. sei que posso fazer tudo. tenho liberdade para viver o hoje e, sem querer pensar no amanhã, sorrio ao passado que um dia fez-me apaixonar por ti e estar aqui, hoje, a escrever-te. sei que posso fazer tudo. e sei que esse tudo nunca chega. apaga a noite em mim, amor…
08 novembro, 2009
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