28 outubro, 2013

Somos instantes. Nada mais do que isso. Mas queria ter-te na minha vida de forma intemporal. Desde o princípio que me avisas que todas as histórias têm finais. Sejam eles quais forem. O teu destino nunca esteve nas minhas mãos. E quem me dera tê-lo por um segundo, apenas. Dar-lhe-ia um segundo de intensidade, na esperança de que ele se apaixonasse por mim e nunca mais me quisesse largar. O teu destino, esse incerto e sorridente, diz-me que não pode ser meu. Porque és livre como o vento e eu nunca te iria querer partilhar com o mundo inteiro. És mais do que isso. És um pedaço de carne e de alma que me faz crer que o meu fado também é incerto e sorridente. Sabes, na verdade o meu destino nunca esteve tão longe e tão perto do teu. E isso significa que nunca te terei mais do que aquilo que somos: instantes.

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