
O amor não é cor-de-rosa. O amor é feito de promessas. Promessas e pessoas. As promessas são como algodão-doce, nunca chegam para ficarmos totalmente satisfeitos, felizes. E as pessoas são ao que nos agarramos, com o corpo, com a alma, com tudo. As pessoas estão connosco se também estivermos com elas. É uma seta de dois sentidos. Na maioria das vezes, as pessoas que estão connosco não são as que nos aquecem à noite, as que nos mandam mensagens amimadas com tiradas poéticas, as que nos ligam e dizem o que queremos ouvir, as que nos tiram de casa ao sábado à noite para jantar num restaurante na baixa. Na maioria das vezes, as pessoas que estão connosco são as que nos acompanham todos os dias no autocarro para o trabalho, que nos dizem bom dia com um sorriso rasgado logo pela manhã quando pedimos "um café bem quente, por favor", que nos esperam, seja de que maneira for, e nos dizem sempre "como foi o teu dia?". A seta com dois sentidos. E as pessoas são promessas. As promessas são pessoas. E tudo isto é amor. Pelo menos é o que dizem...
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