18 dezembro, 2011

Sou igual à gente que chega e toma um café apressado. Vejo-te ao longe e nunca sei se os teus sentidos me aquecem ou gelam. O teu olhar não me diz exactamente quem tu és e eu procuro as marcas que deixas no meu corpo e peço que elas sejam sempre tuas. Sabes, conheço partes de ti, apenas partes. Sei exactamente quando não queres que eu faça perguntas ou quando precisas que te faça rir. Essas partes são suficientes, têm sido suficientes, mesmo quando me confundem da cabeça aos pés. E eu só quero um café e um amor. Quentes, bem quentes, por favor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário