30 novembro, 2011

Sei que não sou a única a fazer-te sorrir, sei que o teu Inverno ainda não chegou e o meu já me gela as pontas dos dedos das mãos. Sei que sabes que para mim tens o mundo lá fora. E parece que estou sempre a falar de ti, mesmo quando não digo nada. Parece que tropeço em ti, quando percorro as estradas que já me conhecem os passos. Como se tudo o que eu tinha antes de te conhecer não exista mais. Deixe que o nosso beijo dure, deixa que o tempo cure. E deixa-me entrar nos teus sonhos, só esta noite, sem que ninguém possa dar conta. Nem eu, nem tu.

23 novembro, 2011

Ando ocupada a tentar fugir de ti.

19 novembro, 2011


Deixei de ter planos para depois. E a vida não é dia sim, dia não.
Por vezes, a culpa é a única que percebe o porquê das coisas não terem dado certo. O que eu era desapareceu e quando falo, parece que não sou mais eu.
A música é como se ouvem os sentimentos, sem ela a vida seria um erro. E errar, erramos todos. Acertar calha a poucos, a bem poucos. Por isso, devemos tornar-nos naquilo que somos, exactamente naquilo que somos. E se achares que não estou à altura do desafio, diz-me isso nua e cruamente. Nesse dia, cedo o meu lugar a quem te mereça. Alguém que decore os teus planos. Alguém que não precise que fales para te entender. Alguém que te dê tudo. Alguém que seja perfeito. Alguém que não exista...

11 novembro, 2011

Entre nós dois não cabe mais nenhum segredo, só verdades absolutas. Porque o amor e as palavras exigem coragem. Coragem para dizer e coragem para desistir.

01 novembro, 2011

Adoro a tua expressão incontrolada, como se não te importasses minimamente com o que pensarão de ti. Esse teu jeito faz com que seja demasiado fácil gostar de ti e achar que a vida demora, mas não falha. E ainda que seja mais sentimentalista do que tu, mostras-me como gostar de alguém sem o dizer. E arrepia-me pensar que às vezes sou estupidamente exigente. Deixa-me ficar em ti, como algo que fique aí dentro, imergido, conservado, embrenhado.