Precisamos de "olhar de novo" para nós mesmos, para sermos melhores com os outros. Desfocar e voltar a focar, entender o antes e o depois. E às vezes crescemos, às vezes somos a nossa própria aventura, o nosso próprio desafio. E isso é, ao mesmo tempo, assustador e viciante. Quando me "olho de novo", nem sempre sei quem sou, mas nunca esqueci de onde vim.
20 junho, 2011
Às vezes é cedo demais para voltar atrás. E já não fazes parte do meu presente, já não te sinto ou sei o teu sabor. Deixo tudo por fazer, deixo de sentir e de ser completamente eu. E em nenhuma das minhas partes te encontro.
Às vezes tenho medo de me ouvir, porque viro do avesso todos os meus pensamentos (supostamente) sábios, que me fazem (sobre)viver. É assim que as pessoas se perdem, mesmo planeando. E é assim que fogem dos momentos, pensando que o melhor há-de vir. E espero, apenas, que não seja tarde demais para seguir em frente.
Às vezes tenho medo de me ouvir, porque viro do avesso todos os meus pensamentos (supostamente) sábios, que me fazem (sobre)viver. É assim que as pessoas se perdem, mesmo planeando. E é assim que fogem dos momentos, pensando que o melhor há-de vir. E espero, apenas, que não seja tarde demais para seguir em frente.
12 junho, 2011
Os dias sabem a pouco, como se os meus passos fossem pequenos demais nesta estrada. As promessas são evitadas, para que não seja necessário desmembrar a quantidade de sentimentos negativos que possam vir na noite em que um de nós decidir partir. E por muito que custe ouvir da tua boca que o futuro é a ponta-solta mais injusta da nossa vida, é também a maior lufada de ar fresco que já senti. E aprendi contigo a não prometer, com medo de te magoar. Não fazer promessas não significa não ter esperanças, nem sonhos. E eu tenho disso aos montes.
09 junho, 2011
04 junho, 2011
02 junho, 2011
Tenho-me sentido sem inspiração. Como se as palavras tivessem tirado férias, sem avisar. E por mais que tente explicar, não consigo. No meio de todo este estúpido e silencioso estado descobri que prefiro magoar-me a não sentir nada. Magoar chega a ser bom, é sinal que em algum momento alguma coisa fez sentido. Para o bem ou para o mal.
A quantidade de vezes que nos deixamos levar por instintos fazem-nos mais fortes. Os desafios acarretam sempre riscos e ainda que as coisas possam não correr bem, ao menos sabemos o que ganhamos e o que perdemos. Perder, perdemos sempre. E ganhar, ganhamos sempre, também. E isto é fácil de perceber se pensarmos que somos uma das partes da história. Sem nós não há enredo, não há pormenores, não há diálogo e muito menos discussões. Mas também acontece o contrário: haver enredo, pormenores, diálogo e discussões. E então duas pessoas podem ter estado juntas e uma delas não saber uma única palavra que a outra disse. Ás vezes eu não sou, com medo de arriscar. E não ser é fodido... Não ser é fodido.
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