29 maio, 2011

O relógio apontava 18h30m. As conversas pareciam não ter fim, os olhares fitavam-se e as expressões preenchiam os espaços vazios daquela sala-de-estar. Se achava que as pessoas atropelavam-se quando se conheciam, acabei por tropeçar nos meus próprios "preconceitos". Nem tudo tem uma explicação, principalmente quando o silêncio é a melhor e, ao mesmo tempo, a única resposta possível. E se pensarmos na quantidade de vezes que caímos no erro de tentar o "certo", concluímos que são exactamente as mesmas vezes em que nos surpreendemos. E mais vale nos surpreendermos do que nos desiludirmos, ainda que, quando conhecemos alguém, seja dado o melhor e o pior de nós. E o poder que damos a alguém faz-nos perder a respiração uma data de vezes ao longo da vida. Eram 6h30m da manhã e o sol nascia lá fora. "Sim, vou embora, mas volto."

Adele - 21

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