31 julho, 2010


sou humana. e, preciso de alguém "de todas as estações".

29 julho, 2010

as pessoas que mais sofrem são as que não sabem o que querem. e, apesar de saber o que quero, não tenho planos. sabes, ontem senti que dei um passo para trás na minha vida.

27 julho, 2010


a invasão de espaço é, exactamente, aquilo que eu preciso.

26 julho, 2010


D-E-S-I-S-T-O.

22 julho, 2010


cada vez oiço menos música. cada vez oiço mais ruído. as minhas noites, deixaram de ser noites, para serem dias. e os meus dias passaram a não ter inicío, nem meio, nem fim.

- és muito especial para mim, só quero que saibas isso.
foi a melhor coisa que ouvi, nos últimos meses (ou talvez anos?).

vinte e dois de Julho de dois mil e dez. são quatro horas e vinte minutos e é quase de manhã. hoje vou, efectivamente, desistir de ti. e para isso só preciso de me desapaixonar. (é fodido quando há paixões que duram uma vida).

20 julho, 2010


não sei se sabes mas (ainda) estou aqui para ti.

18 julho, 2010


nunca te desejei tanto.

entristece pensar que, um ano depois, quase nada mudou...

é verdade que um dia já soubeste mais de mim, do que eu própria. e sentir-me tua, é exactamente o mesmo que sentir-me vazia e oca. como se me tivesses nas tuas mãos e me moldasses à tua imagem e semelhança. tanto tempo depois, ainda sou tua, mais do que devia. mas isso, tal como os meus dias de trabalho, têm os dias contados.

15 julho, 2010


se eu juntar o antes, o a agora e o depois, percebo que a nossa história se fez sozinha. e sozinha se desfez também. a solidão acaba por ser o ponto final que nenhum de nós se quis responsabilizar. mas sabes, fica mais fácil para mim dizer que és o único culpado do meu sol ter deixado de brilhar.

14 julho, 2010


de facto, desistimos ao mesmo tempo e mais nada merece ser falado.

12 julho, 2010


é o jogo do tanto-faz. e eu não gosto de jogos sem regras.

10 julho, 2010


a monotonia quebra ritmos de vida. por mais que as pessoas digam que não, só existem dois caminhos: ou acomodamo-nos a ela, ou fechamos-lhe a porta, depois de sairmos do trabalho. os horários existem para serem cumpridos e as regras para serem quebradas. é assim que tento levar a minha vida. mas a monotonia tem sugado os nossos dias, com a desculpa do estágio, da tese, dos exames e das mil coisas fora do contexto académico. tu não tens tempo para mim, mas também nunca quiseste ter. e culpamos a monotonia ou a distância para todas as nossas falhas e faltas. e sabes, um café demora dois minutos (nunca gostei de café frio); um gelado demora três (antes de derreter) e um passeio pelo Cais não demora mais do que a nossa vontade. até posso admitir que é muita, mas misturada com a tua, seriam apenas 4 minutos da tua vida. 4 minutos.  e eu não quero acreditar que sou uma perda de tempo. perda de tempo é estarmos separados. isso sim.

eu quero ir de férias contigo. definitivamente.

08 julho, 2010

histórias-com-pontas-soltas de finais inacabados. por entre conquistas, medos e oportunidades, há sempre quem invista e quem desista. e os primeiros passos não é uma questão de exigência, mas sim de interesse . tenho a sensação de que jogos de palavras e mensagens não-enviadas não dizem metade do que nesta história já pude escrever. as pessoas, tal como as relações desgastam-se. e o desgaste traz perdas, mas principalmente ganhos. não em relação a histórias-de-pontas-soltas. até porque hoje apetece-me falar em histórias-de-finais-felizes ou histórias-de-finais-evitados, whatever.

06 julho, 2010


deixei de acreditar em ti e passei a acreditar em mim.


às vezes também damos em loucos!
desisti de ser perfeita. pelo menos contigo. deste-me um papel demasiado amargo e nunca soube vestir essa personagem. saio de palco, sem um único aplauso. mas já fui perfeita, não contigo, mas para ti.

03 julho, 2010


os teus sinais confundem-me da cabeça aos pés. não me perguntes porquê.
temos sempre tantas histórias. umas que se cruzam, outras que não acabam e ainda as que nem o início podemos provar. tudo sabe a tão pouco. e por mais palavras que eu escreva, a minha história corre sempre diferente disso, como se se tratasse de um guião semi-estruturado, daqueles que permitem as modificações a meio tempo. às vezes não consigo avançar páginas do meu livro, não consigo saltar capítulos ou apagar os erros ortográficos e corrigir a pontuação. nestes casos, só há uma coisa a fazer: arrancar o que ficou em rascunho e todas as outras páginas que não tiveram direito a ele.

02 julho, 2010

a partir de hoje tranco a porta a todas as mentiras.
a minha vida tem sido (basicamente) só isto. só isto para dentro da cabeça.