o amor tem destas coisas. e as pausas no amor não existem. dar um tempo no amor é cortá-lo aos pedacinhos. e cortar, magoa. sabes, faz tempo que demos um tempo (se é que chamamos a isto de amor).

esta espera tem os dias contados, babe.

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um sercapazdevoar que registou, até hoje, 200 voos.

G' luck for everybody.

as desilusões são como vidros estilhaçados na alma. há alturas em que os pedacinhos pontiagudos magoam, mesmo que se tenham passado anos. e-os-meus-anos-nunca-mais-acabam.

"quem foi que disse que p'ra estar junto, também precisa estar perto?"

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bastam pedacinhos de pequenas coisas para descobrirmos os nossos limites. este é um deles. o saco-encheu. algum dia teria que explodir. e se ao menos estivesse cheio de coisas boas. mas este é o preço a pagar por todas as coisas que estão a chegar ao fim. há alguns pontos finais e algumas vírgulas felizes. resta saber ao que me vou agarrar.

é apenas uma fase. tal-e-qual e apenas isso. portanto vai passar, tu vais voltar e eu já não sei se vou estar por aqui.

as chances são o mesmo que oportunidades? então, porque é que não me dás uma chance? não temos que tentar de novo, mas podíamos tentar outra vez.

hoje é daqueles dias que nenhuma pessoa consegue fazer o que tu conseguirias, se quiseses. mas há quanto tempo não queres, há quanto tempo não sei de ti... o que mais me desfigura é saber que, neste vai-e-vem, nunca soube o que é gostar menos. e já lá vão uns anos. já lá vão uns anos.

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o teu silêncio tem deitado tudo a perder.

perder-me em ti e, ao mesmo tempo, saber exactamente onde estou.

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tens razão quando dizes que faço demasiado perguntas. mas eu não sei metade do que queria, e isso assusta-me. ás vezes gostava que me deixasses entrar na tua vida, mais um pedacinho. e eu preciso de fazer uma última pergunta: afinal, onde é que te perdi?

mês de março. aquele que marca a minha única e inigualável história-de-amor. acho que sabemos o quanto gostamos verdadeiramente de alguém, quando doi lembrar os momentos em que tinhamos essa pessoa a despentear-nos o cabelo e a fazer-nos cócegas, numa cumplicidade da cor das nuvens. é real que eu tenha saudades tuas.

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