30 dezembro, 2010
Pelos vistos 2010 tem os dias contados (e ainda bem). Já não aguentava o amontoado de discussões e dissabores que fui acumulando, dia-após-dia. E sim, para o ano quero um amor (quem dera o de sempre), daqueles que nos mimam, que nos ligam e dizem palavras bonitas. Um amor. Mas não é só isso. Para 2011 quero (apenas) o que não tive em 2010. E há coisas que tive que dispenso.
29 dezembro, 2010
26 dezembro, 2010
13 dezembro, 2010
10 dezembro, 2010
09 dezembro, 2010
Dos mil desejos que ontem me trespassarem a mente há um que me tocou de forma mais intensa e apaixonante: eu quero adormecer e acordar ao lado de alguém que me faça sentir que isso é a melhor coisa do mundo. E tenho a certeza que hoje vou ser capaz de pensar em mais uns mil desejos que ontem acabei por não lembrar. Até já, love.
01 dezembro, 2010
30 novembro, 2010
24 novembro, 2010
20 novembro, 2010
tenho descoberto que não tens o coração no sítio certo, da mesma forma que eu não sei a quantas ando. deixei de ser o teu passatempo preferido, não foi? tudo isto porque descobriste que o amor é muito vulnerável aos mitos e insististe em acreditar que me amavas quando na verdade gostavas apenas do teu reflexo em mim. desde que te dei espaço e evitei dar os primeiros passos que deixaste de saber lidar comigo, de saber chegar a mim. pois é, é fodido quando não existe livro de instruções. sweet, não dês cabo de mim, ok?
04 novembro, 2010

às vezes gostava de viver tudo de novo, sem tirar nem pôr. de enternecer-me quando o teu olhar me fitava sem que eu pudesse fugir, de gritar quando deixavas que os outros levassem a melhor contigo, de roubar um pedacinho da tua genuidade e ficar aninhada, coberta de mantas e um chocolate quente a aquecer-me as palmas das mãos nas tardes frias de sábado. mas sabes, continuas a ser a melhor contadora-de-histórias que já conheci. e sim, neste caso podemos dizer que é amor e que este sentimento seja feliz-para-sempre, tal como essas histórias contavam no final, sempre no final.
21 outubro, 2010
13 outubro, 2010
08 outubro, 2010
Amigos, quem os não tem. Poderia arriscar dizer que sempre fui merecedora de uma data de coisas boas. E se um amigo é uma coisa boa, então poderíamos concluir que eu estaria prendada de uma avassaladora massa humana. A verdade é que não arrisco. Não arrisco a palavra "amigo" a muitos. Nem a alguns. Admito que uma mão cheia deles é o meu único mundo, mas essa mão encontra-se amputada. E os cotos, esses pobres cotos nem sempre têm um final feliz.
29 setembro, 2010
"Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós."
Fernando Alvim
15 setembro, 2010
13 setembro, 2010
- tenho medo de compromissos - disse-lhe.
- eu sei, e preferia que não o tivesses. parece que isso te congela.
- babe, eu preciso de saber se gostas mesmo de mim. talvez isso também congele o meu medo.
De repente deixou de se ouvir a música da Vh1 a tocar lá ao fundo, naquela mesa de café, quanto tinham escolhido a mesa mais escondida.
- pois, mas a questão é que eu não sei responder a tudo aquilo que sentimos.
- eu sei, e preferia que não o tivesses. parece que isso te congela.
- babe, eu preciso de saber se gostas mesmo de mim. talvez isso também congele o meu medo.
De repente deixou de se ouvir a música da Vh1 a tocar lá ao fundo, naquela mesa de café, quanto tinham escolhido a mesa mais escondida.
- pois, mas a questão é que eu não sei responder a tudo aquilo que sentimos.
12 setembro, 2010
há dias que simplesmente gostavamos que não chegassem. e quanto mais perto estão, mais estranho fica.
- não tens falado com ela?
- nem por isso. vidas incompatíveis ou apenas vidas ocupadas.
- pois, sempre te disse que havia um momento em que sentirias que o tempo que passaste com as pessoas e o que viveste com elas, não chega para suportar o dia-a-dia.
- (silêncio). até podia dar-te razão, mas o que ganharia com isso?
- talvez a confirmação de mais uma data de desamores.
(a vida não tem que ser só fins. e percebemos sempre isso apenas quando uma coisa boa nos acontece.)
ela é a pessoa mais sortuda que conheço. ok, a segunda pessoa mais sortuda que conheço. e por muito que ela ache que não, as cartas estão certas (ainda que eu seja bastante céptica, astrologicamente falando). ela é uma pessoa que, ainda que distante e ausente, preciso ter. não porque somos confidentes ou cúmplices (não o somos), mas porque sempre que estou com ela volto para casa mais rica. e é uma sensação frenética. só que, quando nos sentimos assim, o que podemos fazer para ter essa pessoa mais perto? ela é a pessoa mais sortuda que conheço. ok, a segunda pessoa mais sortuda que conheço. talvez seja eu a primeira, talvez.
10 setembro, 2010
09 setembro, 2010
08 setembro, 2010
não sei se é uma necessidade se uma moda, mas ter uma melhor amiga acaba sempre por mudar tudo. já a tive ou já as tive (whatever). e por muito que me convença do contrário, foi nessas alturas que me senti estupidamente importante. as melhores amigas são uma perfeita simbiose, alimentada por coisas que inocentemente e irrevogavelmente se deixam escapar do melhor e do pior que temos. melhores amigas à parte, nunca se espera encarar uma história inacabada com um fim premeditado. e é assim, quase sempre, que tudo muda. exactamente no dia em que deixamos para trás o que ocupavamos na vida uma da outra. já me sinto só, quase um ano depois. e quem me dera acreditar que só o tempo mudou. que só o tempo mudou, quando tudo já está diferente.
ouvi uma música na rádio que me arrepiou desde a ponta dos pés. era tua. e já foi minha também. não consegui cantar, ainda que a letra obcessiva e compulsivamente trespassasse os meus pensamentos. esqueceste-te de levar tanta coisa que era tua. e agora, o que faço com esta música que não me sai da cabeça?
01 setembro, 2010
28 agosto, 2010
26 agosto, 2010
nos últimos tempos tenho-me sentido insuportável. não com os outros. comigo mesma. não suporto pensamentos, indecisões e dúvidas. não suporto a ideia de ser feliz e não suporto estar sozinha (que contradição parva). não suporto as férias e não suporto a ideia de "futuro". não me suporto, porque tenho-me sentido insuportável.
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