apetece-lhe chorar. a corda bamba que está por debaixo dos seus pés não vai durar para sempre, a qualquer momento vai vacilar. e ela desejava que a vida fosse tão simples como um sim ou um não. mas as suas escolhas (e que estranhas e confusas escolhas) ás vezes têm respostas inesperadas, que balançam entre dois sentidos, dois lugares. e das duas uma: ou ela fica assim até que um milagre lhe aconteça e a resposta seja pronta, rápida e a melhor para si; ou ela salta da corda bamba, e passo-a-passo decide o seu próprio caminho. difícil e injusto é quando isso não depende apenas de si. quem vive, escolhe. quem escolhe, pode arriscar-se a perder.
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