09 setembro, 2009

para ela é como se o tempo não passasse. e as pedras da calçada terão sempre a mesma cor. tal como o amor que carrega, como quem guarda um pedaço de nuvem no bolso sempre que viaja para lugares onde ninguém vai. e, por entre as lembranças que guarda dessas viagens, traz sempre para o presente o reflexo dos momentos incomparavelmente brilhantes que ousou tocar, sentir e viver. caso algum fique perdido no tempo, na distância ou nas memórias confusas e desorganizadas, haverá sempre alguém, alguém que soube esconder e camuflar as fotografias que não foram tiradas.

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