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Por vezes achamos que o mundo toca em todas as faces de um prisma.
Mas muita coisa fica por desvendar, por descobrir, fica por rasgar o que é convencional na vida…
E sentirmo-nos passarinhos sem asas é como construir uma casa com um baralho de cartas, onde a liberdade se torna uma utopia.
Todos nós selamos segredos e guardamos ‘porquês’, e depois disso achamos que as respostas vêm de balão, porque apesar de demorarem, hão-de chegar e cair devagarinho nas nossas mãos. Aí sim, podemos inspirar e decidir o que fazer com elas…
A vida é feita de escolhas e de riscos. Arriscamo-nos a ganhar e, na maioria das vezes, a perder muito. Sem esquecer que, em toda a escolha há perdas, há dias em que escolhemos e perdemos tudo!
‘ Todos perdem algo na vida. Uns precisam de assumir as suas perdas, outros precisam de apanhar os pedaços que sobraram.’
Darmo-nos a alguém é como fazer um safari no deserto: é aliciante, causa adrenalina, provoca uma sensação espectacular… e, se as coisas não correrem bem, ficamos sem água, sem alimento, sofremos com o sol e com os muitos quilómetros a andar a pé e desesperamos até aparecer alguém que nos console e nos ajude a saciar as necessidades básicas; neste caso fazendo por construir algo connosco, forte o suficiente para que o lugar vazio não faça eco, no coração de quem perdeu alguém.
E depois dessa aventura, há que tentar de novo, uma nova viagem, um novo arriscar. Não importa se as coisas voltarem a não correr bem, quem disse que só corre mal uma vez? Quantas vezes cresci com viagens fracassadas? Quantas vezes bati com a cabeça por não arriscar, só porque da primeira vez não correu bem? Quantas vezes senti que podia ter dado menos e dei tudo? Quantas vezes pensei que, apesar de ter saído ferida, faria tudo igual, tentaria tudo de novo?
Na maioria dessas vezes, ficaram pedaços de alguém para trás, pedaços meus e de pessoas que por algum motivo se cruzaram comigo.
O safari não vai durar para sempre, e é aí que a vida estabiliza, que descobrimos com quem queremos viver-para-sempre, que optamos por construir uma cabana ao pé da praia, ou viver com a casa às costas e andar de terra em terra (porque sim, isto também pode ser estável).
Acreditar que todos nós temos direito a essas escolhas é o primeiro passo, e por mais que elas sejam difíceis, dependem de nós, e são decididamente das únicas coisas que valem a pena pensar!
As melhores escolhas surgem da observação de pequenos pormenores.
Texto inspirado no livro ‘A saga de um pensador’ de Augusto Curry.
Cara Sara, achas mesmo que os Safari's acabam assim???
ResponderExcluirQue é feito do teu incentivo alcoólico??
xD
discurso duro, mas mesmo verdadeiro e "real"...
a hug...
Olhaq'esta :)